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"Sequência de Coringa Prometeu Muito, Mas Entregou Pouco, Dizem Críticos"

Com musical, Todd Phillips e Joaquin Phoenix vão na contramão do primeiro Coringa.


“Coringa: Delírio a Dois”é

Em certo sentido, a obra funciona como uma espécie de “anti-Coringa”, questionando e até criticando a interpretação que parte do público teve no primeiro filme. Enquanto muitos esperavam uma sequência que seguisse os passos do original, mergulhando ainda mais fundo na psique conturbada de Arthur Fleck, Phillips optou por uma "trollagem" criativa. O filme ironiza essa expectativa ao, em um momento, trazer a Coringa de Phoenix e a Arlequina de Lady Gaga dizendo: “Vamos dar ao povo o que eles querem”.


Essa escolha de tornar a sequência um musical parece, à primeira vista, uma piada cruel, mas é também uma crítica sutil àquelas que "entenderam errado" o primeiro filme. O objetivo não é apenas continuar a história de Arthur Fleck, mas também refletir sobre as motivações e reações que o primeiro filme gerou no público, criando uma camada de metacrítica embutida na narrativa.




"O discurso de Delírio a Dois de que Arthur Fleck, novamente vivido por Joaquin Phoenix como alguém na beira do êxtase e da depressão, não é alguém a ser seguido e celebrado, mas sim tratado e lamentado, já existia em algum grau no primeiro Coringa, mas assim como aquele filme termina com uma cidade inteira transformando o palhaço em herói, o próprio Phillips acaba pendendo para o lado da admiração. Coringa não é uma crítica do personagem. Quer você pense nisso como uma atitude incel e adolescente de conferir significado a um vilão caótico de quadrinhos, quer veja algum valor na tal crítica à sociedade, uma coisa é inegável: há algo pulsante em Coringa. Phillips e Phoenix, visivelmente, gostam daquilo."




Resumo filme:


Durante o processo, a defesa utiliza vários argumentos para demonstrar que Arthur sofre de graves distúrbios de personalidade. A advogada explora o histórico psiquiátrico do protagonista e usa diversos conceitos para apresentar a complexidade de sua condição, na tentativa de eximir seu cliente da culpa total pelos atos cometidos. Ao longo do filme, o público é levado a refletir sobre a linha tênue entre doença mental e responsabilidade criminal, com cenas intensas que mostram o conflito psicológico de Arthur, bem como uma dúvida sobre sua capacidade de discernir o certo do errado

Esses dilemas se tornam centrais na narrativa, destacando as múltiplas camadas do personagem e o debate sobre o papel da sociedade no tratamento de pessoas com distúrbios.


Após "coringar" e demitir a advogada, Arthur Fleck resolve representar a si no tribunal, o que não dá certo. Lee (Lady Gaga) o apoia e acredita que ele é o responsável por uma grande revolução.


No entanto, o protagonista resolve desabafar com os jurados e, além de confessar o assassinato da mãe, diz não existir o Coringa: apenas Arthur Fleck. Desta maneira, ele descredibiliza toda a teoria montada pela advogada.


Ao escutar o discurso desmotivador do protagonista, Lee vai embora e o deixa — afinal, ela era apaixonada pelo Coringa, não pelo Arthur Fleck. Arthur escuta a sentença sozinho: condenado culpado por todos os homicídios…


Uma explosão misteriosa acontece e transforma o tribunal em ruínas. Arthur aproveita, foge, e encontra Lee na famosa escada na qual dança no primeiro filme.


Ela termina com ele definitivamente e diz que tudo que viveram foi uma fantasia. Desolado, o protagonista é preso pela polícia e volta para a prisão Arkham para cumprir sua pena, agora como culpado pelas mortes…


Na sequência final, Arthur Fleck recebe uma visita — que nunca é revelada de quem é — e é atacado por outro detento (Theodore Martello) no caminho. O seu algoz deixa claro ser um psicopata que admirava o Coringa e ficou decepcionado ao ver Arthur negando a existência de seu ídolo.


Arthur agoniza no chão, morrendo lentamente, enquanto o detento aparece atrás, fora do foco, cortando seu rosto com a mesma faca que matou o protagonista. A impressão é de que ele está mutilando o rosto para ficar com o famoso sorriso do coringa, mas é fácil perder o movimento.


O outro detento é o Coringa?…

Há a teoria de que o assassino de Arthur Fleck é o Coringa de "verdade" que conhecemos. Não há nada que indique uma continuação ou que este personagem específico vá aparecer em algum outro filme.


Vale lembrar que em "The Batman" (2022) o Coringa já apareceu, sendo interpretado por Barry Keoghan. Ou seja, não é o mesmo… -




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